A Influência da Arte na Decoração

De tempos em tempos, surgem movimentos artísticos que manifestam os anseios da sociedade nas mais puras vertentes de arte. Em uma viagem no tempo desde a corrente romântica até a pop art, chegando aos movimentos de resgate ao passado, é possível perceber o quanto o universo de formas, objetos e cores vinculados a períodos de produção específicos está presente também dentro das nossas casas. “A decoração é reflexo do desejo e da personalidade do dono da casa, que busca inspiração nos estilos com os quais mais se identifica visualmente e pessoalmente”, afirma Vanessa Féres, arquiteta.

Conheça cinco estilos de decoração inspirados em movimentos artísticos:

 Art Nouveau: curvas sinuosas

O movimento europeu art nouveau, do final do século XIX e início do XX, é essencialmente decorativo, relacionado ao universo da arquitetura e do design. “O art nouveau foi o primeiro movimento a unir arquitetura e decoração. As correntes anteriores não tinham essa preocupação”, afirma Arthur Casas, arquiteto. As construções dessa corrente artística são marcadas pelo abandono da simetria e adoção de linhas curvas e delicadas. Em metal, de alto e baixo relevo, apliques de metal, madeira e pedrarias, o design dos móveis da época foi inspirado em formas orgânicas: folhagens, flores, animais como cisne, entre outros. “Apesar de não ser contemporânea à época, a cadeira thonet representa bem o que foram os móveis desse período, além dos biombos e penteadeiras”, diz o arquiteto.

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 Art Déco: a corrente da modernidade

O art déco surgiu na década de 1920 e ainda carregava elementos do movimento anterior, o art nouveau, bem como do bauhaus, do cubismo e do futurismo. Motivos florais, por exemplo, que eram inspiração para a corrente antecessora, também faziam parte das obras déco, porém com um toque de modernidade, dado pelas formas geométricas cubistas. Aliás, as formas geométricas e as linhas retas são as marcas da arquitetura art déco.

Para o arquiteto Arthur Casas, o movimento art déco divide-se em dois momentos: “No início, tudo ainda era bastante ornamentado, apesar das linhas retas advindas das obras descobertas na tumba do faraó Tutancâmon, no Egito. Depois, as obram passam a dialogar com a produção industrial e são trabalhadas formas ainda mais limpas, como as tubulares”, afirma. De fato, a exposição “Art Déco”, de 1934, realizada no Metropolitan Museum de Nova York pode ser considerada um divisor de águas para o movimento. Antes, eram usadas matérias-primas de alto custo para composição das obras, como marfim e laca. Após o episódio, os materiais foram pensados a fim de obter uma produção em massa.

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Pop Art: o movimento das cores

Como forma de crítica à sociedade, a corrente artística “popular art” (ou arte popular, em português), da década de 1950, transformou elementos massificados pelo consumismo e pela publicidade, tais como latas de sopa, histórias em quadrinhos e até mesmo peças publicitárias, em obras de arte tradicionais: quadros e esculturas. Para tal, os artistas usavam cores vibrantes e fluorescentes e materiais de baixo custo, como gesso, tinta acrílica, poliéster e látex.

Diferente dos movimentos anteriores na linha do tempo da história da arte, a pop art não estabeleceu relação direta com a arquitetura. Em contrapartida, sempre esteve mais relacionada à decoração de interiores. E hoje está ainda mais. “Acessórios decorativos, como pôsteres, móveis com “pés-palito”, almofadas, quadros, cortinas, papéis de parede e outros elementos inspirados na corrente pop garantem a casas e apartamentos o mesmo tom inusitado, ousado e moderno das obras”, diz Naomi Abe, designer de interiores. Segundo Neza Cesar, designer de interiores, o estilo pop art é o mais popular dentro da decoração vintage, que compreende a produção decorativa entre a década de 1920 até 1970. “Prova da popularidade dos anos 1950 para a decoração é a volta das geladeiras coloridas às lojas”, diz.

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Retrô: resgate do passado

“O retrô traz de volta para a atualidade o conteúdo de um movimento de decoração do passado, seja ele qual for. A tendência pode aparecer em peças novas que remetam outra época, peças restauradas ou simplesmente pelo olhar que você dá ao objeto antigo”, afirma Neza Cesar, designer de interiores. Dentro da decoração retrô, o romantismo é uma corrente forte. “Uma decoração que remeta a esse movimento artístico é composta por móveis curvilíneos, como as poltronas inglesas, motivos românticos, como flores, e tecidos aveludados”, diz.

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Decoração contemporânea: prática e sofisticada

Se a decoração e a arquitetura acompanham as necessidades atuais da sociedade, “o lar contemporâneo deve ser simples e sofisticado, prático e aconchegante”, afirma Vanessa Féres, arquiteta. Para criar ambientes com tais características, os principais materiais utilizados são aço, vidro e gesso sem aplicações rebuscadas. “A decoração pode ter qualquer característica, pode até mesmo ser vibrante, por exemplo. Desde que se enquadre na ideia de criar volume sem muitos adornos e ornamentos”, sugere a arquiteta.

Partindo do conceito de praticidade, nenhum elemento da decoração contemporânea é apenas decorativo. “As cozinhas gourmet, por exemplo, são fortes tendências atuais: decoram o ambiente e são totalmente ‘usáveis’. Além dos espelhos, que são lindos acessórios e ainda dão sensação de amplitude ao espaço”, exemplifica Vanessa.

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Por Juliana Cazarine

Fonte:

http://caras.uol.com.br/blog/caras-especiais/art-nouveau-art-deco-pop-art-e-retro-como-arte-influencia-decoracao-da-sua-casa#image6

Decoração: Misture Estampas sem Medo

As estampas estão de volta com força total. Depois de um período de baixa nos anos 1990, quando os tons neutros e os tecidos lisos caracterizavam o estilo minimalista, é a vez de apostar em florais graúdos, desenhos que remetam às artes gráficas e releituras modernas de motivos clássicos. “As pessoas querem personalizar a decoração e as estampas representam uma forma de conseguir isso”, afirma Blanca Liane, agente no Brasil do instituto francês Carlin.

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Imagem: http://casadaidea.files.wordpress.com/2010/02/rl1.png

Na hora de decorar, são os detalhes que fazem a diferença. Por isso, vale se dedicar para escolher as cores da cortina, a estampa das almofadas e a toalha para a mesa. No livro Como Ninguém Pensou Nisso Antes – 25 Temas Com Boas Ideias Para a Sua Casa, Chris Campos explica que ousadia e extravagância não são exclusivas para novelas e cenários de televisão. E é nesse clima, pensando em encorajar as pessoas na hora de estilizar a própria casa,  que ela selecionou algumas dicas para decorar com tecido sem medo de errar. Veja a seguir:

Cores iguais
Você até pode misturar almofadas com estampas diferentes, seja xadrez, folhagem, bolinha ou listras, desde que elas tenham alguma cor em comum. Por exemplo, se as duas tiverem detalhes em azul, a combinação fica harmoniosa e está liberada.

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Tecido liso e estampa
A dica é antiga, mas é uma boa opção para quem quer deixar o ambiente colorido e sem exageros. Misture estampas com tecidos lisos em cortinas, almofadas, tapetes e papeis de parede.

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Imagem: http://imgms.casa.abril.com.br/1/casa-claudia-dezembro-estampas-68-05.jpg?1322734312

Estampa do mesmo tema
As cores até podem ser diferentes, desde que o tema das estampas tenha afinidade. No caso das almofadas, uma tem que ter a ver com a outra. Por exemplo, pode escolher um tema, como paisagem, e misturar estampas de folhagem ou árvores que fica legal”, aconselha Chris.

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Melhor evitar
Nem todas as junções de estampa dão certo. O ideal é colocar as misturas lado a lado e “treinar o olhar”. Ainda assim, para iniciantes, é melhor evitar algumas combinações que podem cair facilmente no erro. “Uma coisa difícil é usar tecidos diferentes, como veludo misturado com algodão fininho. As texturas são uma maneira de unificar e deixar a combinação das estampas mais legal”, detalha Chris. Outra dica é fugir de cores com contraste muito grande, como vermelho e preto.

Manu Mitre escreveu ao blog casadaidea.com.br e ensinou a regra PBS, um jeito americano de coordenar as estampas, onde:

P = Plain (cor sólida, lisa)

B = Big (estampa grande)

S = Small or Stripes or both (estampa pequena, ou listras, ou ambas)

A melhor parte dessa dica é o P – use um tecido liso ou que pareça liso de longe (aquelas estampas bem pequenininhas). Se esse tecido for de uma cor comum às das estampas fica mais fácil. Pode ser um tom sobre tom ou até da cor complementar a uma das cores dos demais tecidos. E aí você junta com uma estampa grande e uma estampa pequena, ou listrada, ou as duas ao mesmo tempo. Na imagem abaixo, o preto liso (P) parece que abraça as outras padronagens, todas com alguma pitada de preto. Dois tamanhos diferentes de xadrez (B e S) e uma estampa fininha que forma listras (S).

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Memória Afetiva

Inconscientemente, a decoração da nossa casa reflete muito do que somos e do que gostamos. E essas preferências aliadas à nossa memória afetiva resultam no que chamamos de “lar”. O estilo emocional está ligado à memória afetiva do cliente, e conta com a utilização de peças antigas ou que contem uma história, como objetos de viagem ou de família. Vale também utilizar peças em estilo antigo, ainda que sejam novas.

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Imagem: http://www.lojaskdblog.com.br/blog/2012/10/05/colecoes-expostas-e-decorativas/#.UbiMfpzis0I

As tendências de decoração, que mudam a cada temporada, estão aí para nos ajudar a decidir o que mais combina com o nosso gosto pessoal. Entre tantas opções de design de interiores, muitas pessoas vão à busca de algo mais exclusivo, sofisticado e particular. É aí que entram as fotografias, um móvel antigo que é herança de família, objetos que tenham significado e tragam recordações.

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 Outra maneira de descrever a tal “decoração emocional” é que ela faz com que tenhamos vontade de ter objetos que falam um pouco da nossa história, nossos sonhos, nossas lembranças. São pequenos detalhes que fazem com que a gente se sinta intimamente ligada aquele cantinho da nossa casa, mas para compor uma casa cheia de histórias e recordações, sem perder o estilo, é preciso planejar o espaço da residência a ser ocupado por um móvel ou objeto herdado.

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Para a arquiteta Carolina Rosseau, o segredo é experimentar. “Devemos criar e recriar situações com diferentes peças da casa, e não simplesmente jogá-las fora por falta de espaço. Muitas delas têm uma originalidade e um valor afetivo muito forte”, diz.

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 “Peças antigas devem ser protagonistas no ambiente, pois elas conferem memória à casa”, afirma o designer de interiores Roberto Amaral da Cunha. Mas ele orienta que a pessoa tenha o cuidado de não exagerar na quantidade de elemento em um mesmo espaço, pois antiguidades podem carregar o cenário da casa. “Por se tratarem de peças muito ricas em formas e detalhes, essas heranças familiares devem servir para dar movimento e uma nova dinâmica à casa, e não sobrecarregá-la de informação visual”, afirma.

Fonte:

http://www.gazetadopovo.com.br/viverbem/casaedecoracao/conteudo.phtml?id=1198164&tit=Memorias-afetivas

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Estilo de Decoração Eclético

Este estilo combina uma variedade de influências e períodos para criar um todo não convencional. Decoração eclética permite evitar a escolha de um determinado período ou tema regional para sua casa e em vez disso experimentar uma verdadeira mistura fina cheia de personalidade com uma variedade de peças, de diversos períodos e estilos. Por outras palavras o ecletismo é a mistura de estilos.

Para o ambiente não ficar com cara de bagunça é preciso tomar alguns cuidados como, não exagerar e planejar bem o ambiente desenvolvendo um projeto que valorize o equilíbrio e a harmonia entre os elementos. O ajuste deve vir nas cores, estampas e móveis. Nada deve parecer aleatório e desconexo.

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Moderno e Tradicional

Este encontro de gerações já ganhou as casas há algum tempo. A mistura entre itens contemporâneos e outros antigos dá bons resultados. Um móvel retrô pode entrar em uma composição moderna sem perder a harmonia. Os móveis mais antigos podem passar por reformas – ganharem cores inusitadas, por exemplo, sem prejudicar os traços da mobília. Nestes casos, a mistura 50% novo e 50% antigo não costumam funcionar. Um dos estilos sempre deve predominar, abrindo espaço apenas para toques do outro, sempre ajustando cores e padrões.

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Cores

A cor é de extrema importância no estilo de decoração eclético, uma vez que é através desta que toda a decoração pode ser unificada, com peças de cores similares, agrupadas em conjunto. Por exemplo, para que todos os diferentes itens combinem entre si pode optar por ter cores suaves e neutras como pano de fundo, que depois combina com pequenos toques de cores mais vibrantes para “apimentar” um pouco a decoração e dar-lhe maior profundidade e interesse.

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Função da divisão

Cada divisão deve ainda ser decorada a pensar na função que precisa desempenhar. Cadeiras estofadas numa disposição assimétrica conferem um visual mais casual a uma descontraída sala de estar. Velas, peças de artesanato e outras artes ajudam a dar ao quarto um ambiente calmo e muito pessoal, sendo que as paredes podem ser pintadas de uma cor relaxante, como azul, para criar harmonia entre todos os elementos decorativos.

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Lembre-se que é esta combinação entre os diferentes elementos e estilos, assim como toda a liberdade para escolher os itens que irão fazer parte da decoração, que definem o estilo eclético. Contudo, não caia em exageros. Tenha o cuidado de criar um elo entre cada peça, quer seja pela textura, cor ou até significado que cada uma tem para si.

Fonte:

http://www.decoracaodeapartamentos.com/

http://www.dixonverse.com/

http://saibadecor.com.br/

 

Estilo de Decoração Provençal

Aos que ainda estão inseguros e indecisos sobre qual o estilo mais se identificam, talvés este post tire suas dúvidas,  pois o estilo provençal  agrega o conforto e aconchego da vida no campo, com a decoração atraente e elegante da realeza,  e por isso tem conquistado muitos admiradores.

A palavra Provençal tem origem francesa, e deriva da palavra “Provence”. Região do sul da França, que se caracteriza principalmente pelo cultivo de lavanda.

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O estilo provençal surgiu nos Séculos XVII e XVIII no bucólico sul da França, quando os camponeses desejavam ter em suas casas uma decoração como a dos nobres franceses, porém não possuiam recursos financeiros para manter o luxo da decoração clássica, o que os levou a criar uma solução criativa de chegar mais próximo desses ambientes. Para esconder os defeitos da madeira de qualidade inferior, criaram uma mistura à base de gesso e cola, chamada gessocré. Essa mistura disfarçava as imperfeições, mas com o tempo, a pátina se desgastava e o móvel adquiria uma aparencia envelhecida, característica do estilo, que ganhou status e virou sinônimo de elegância.

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São características principais desse estilo de decoração as cores suaves, neutras e claras, bem como as estampas florais e listras para decorar o ambiente, deixando-o ainda mais lírico. O estilo provençal também é uma forma de retratar as paisagens campestres de maneira delicada, agregando estampas clássicas, chamadas também de Toile de Jouy.

Essas estampas Toile de Jouy servem tanto para decorar aparelhos de jantar como também para servir de inspiração nos acessórios e objetos decorativos que irão enfeitar o ambiente. Além disso, os moradores podem brincar com as estampas, misturando estampas florais grandes com outras menores, ou ainda estampas diferenciadas.

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Outro detalhe importante na decoração provençal são os acessórios. Na sala de estar recomenda-se utilizar cortinas de nuances claras e tecidos delicados, além de almofadas com estampas florais e cores suaves para decorar o seu sofá. Nas paredes, a sugestão é apostar nos quadros com pinturas tranquilas e suaves que remetem as paisagens rurais e do campo. Espelhos podem servir como acessórios decorativos para deixar as paredes da sala de estar com a cara de um ambiente provençal. Outros objetos bem característicos são os lustres de cristal para acrescentar sofisticação e as cadeiras Luis XV. E para finalizar, vasos com arranjos de flores por toda a casa criam um clima de campo francês no seu ambiente bem como os cestos de palha.

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Decoração acolhedora e atraente,  o estilo provençal, que também pode ser conhecido como Country French Style, retrata com estilo o conforto e aconchego da vida no campo com a elegância do design e artesanato parisiente. Ultimamente, a abordagem ficou mais leve, com paredes brancas, linhas limpas e mistura de peças modernas e tradicionais.

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Fonte:

http://casaedecor.wordpress.com/

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Estilo de Decoração Rústico

Por definição, a palavra rústico está relacionada ao campo, ao ambiente rural e às formas grosseiras, feitas sem muito cuidado com detalhes. É assim, com esse ar de mato e preguiça, que a decoração rústica conquista adeptos e admiradores por todo o mundo. 

“Uma peça para ser rústica tem que ter textura, formas mais naturais e acabamento não delicado, imperfeito – essa imperfeição pode ter sido cuidadosamente calculada. É preciso remeter ao campo e à vida colonial, como mesas feitas com rodas de carro de boi, peneiras de palha, panelas de ferro e de pedra, cestos, gamelas e cuias, ou ter peso, ser quase o material natural, aparentemente pouco trabalhado como as mesas de tronco de árvore, cada dia mais populares”, conta a designer de interiores Vivianne Pontes.

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Se você é mais uma das apaixonadas por esse estilo, não é muito difícil segui-lo. Vigas aparentes, com marcas do tempo, e paredes irregulares fazem parte dessa decoração, assim como a madeira, um dos principais elementos. Pedra, cal, barro, couro, cimento e metal não polido também fazem parte e podem ser usados em qualquer lugar.

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“Fuja dos vernizes e lacas brilhantes. Busque peças com mais textura. Lembre-se que pra ser rústico é preciso enxergar o material base, os veios, a fibra. O estilo costuma ser despretensioso, e é comum vir acompanhado de artesanato. Uma colcha de patchwork não é exatamente um objeto rústico, mas costuma compor um ambiente rústico”, explica a especialista, que indica essa escolha para apenas algumas pessoas.

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“Acho decoração temática sempre desinteressante, se não for autêntica. Nossa casa é cheia de significados e mostra nossos anseios, gostos, conta a história da gente. Então, se a pessoa mora em uma fazenda, acaba tendo uma casa rústica naturalmente, e pode ser bacana que ela tenha, por exemplo, arreios na decoração. Mas em uma cidade este elemento seria fora de propósito, a menos que contasse uma história pessoal. A decoração tem que harmonizar com a pessoa e com o lugar onde ela vive, pois só assim ela se sente mais confortável dentro de casa. É claro que se pode ter a casa inteira em estilo rústico, se isso combinar com a dona da casa e com o lugar onde ela vive. Não sendo o caso, para quem apenas gosta desse estilo, é melhor optar por detalhes ou alguns móveis. Incorporar algumas peças rústicas não significa que sua decoração é rústica, mas a terminologia não é realmente importante. O resultado, uma casa confortável de se ver e viver, é que deve ser o objetivo final”, conclui.

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Apesar do aspecto envelhecido, a decoração rústica não se limita ao antigo. Você também pode usar peças modernas com acabamentos rústicos e conferir uma identidade própria aos ambientes. Além disso, a mistura do rústico com algumas peças modernas conferem ousadia à decoração. Então, aproveite!

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Fonte:

http://www.minhacasarustica.com/

http://www.bolsademulher.com/decoracao/

Estilo de Decoração Contemporânea

Utilizado nos dias atuais, este é um estilo inovador, marcado pela simplicidade e pureza nas linhas, onde o visual clean é sua principal característica.

O estilo contemporâneo define uma nova fase da decoração. O Rococó, detalhes e ornamentos presentes nos estilos anteriores dão lugar agora à elegância das formas puras, simples e retas. Os ambientes são sempre bem iluminados e arejados, compostos por poucos objetos decorativos e mobiliários em suas formas simples.

Este estilo foi baseado nas tendências surgidas na segunda metade do século XX, tendências estas que se formaram com o movimento europeu, inovador da arte e cultura, provocado no início do século XX, num período de guerras e conflitos que ajudaram a selar uma nova era na arte, na literatura, na arquitetura, e seguindo toda esta linha, também na decoração.

Alguns traços são determinantes para estabelecer o estilo contemporâneo na decoração.

O mobiliário é caracterizado por silhuetas marcadas e esguias, peças angulares e traços simples. Privilegia-se mobília larga, espaçosa e baixa, atuais e funcionais, peças com design são bem vindas. Presença de materiais como vidro, aço, metal, acrílico… Superfícies lisas são características desse estilo.

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Utilizam-se muito as formas geométricas, quer em elementos decorativos, quer em peças de arte. Privilegia-se uma paleta de cores neutra, onde se destaca o preto, branco, cinza, azul-acinzentado, bege, creme e castanho. Embora utilizadas principalmente em variações monocromáticas, estes tons podem ser dinamizados com a aplicação de alguns apontamentos em cores mais fortes, caso do amarelo, laranja, vermelho, beringela ou lilás. Por norma, as paredes são normalmente claras e os tetos pintados de branco; no entanto, o uso de papel de parede também empresta um toque de contemporaneidade a este estilo.

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A iluminação é um fator importante onde os ambientes são sempre bem iluminados aproveitando a luz do sol durante o dia. Na iluminação artificial as luminárias possuem visual sutil e leve, predominam luminárias como os pontos de luz chamados spots, abajures e refletores que trazem a sofisticação da iluminação direta sobre uma peça de decoração, ou um espaço específico.

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O estilo contemporâneo é marcado por algum despojamento, nomeadamente no que toca a peças decorativas – aqui se valoriza a qualidade, em detrimento da quantidade. Menos é mais e os elementos chave devem ser vistosos e de elevado bom gosto. Para evitar espaços demasiado austeros, combinam-se peças arredondadas com peças mais retas, conjuga-se mobiliário alto e baixo, utiliza-se texturas, alguns padrões e cores chave para criar um ambiente luxuoso e confortável.

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O menos aqui é mais e a beleza está nas formas simples e puras.

Fonte:

http://casaadorada.blogspot.com.br/2013/04/decoracao-no-estilo-contemporaneo.html

http://eudecoro.com/artigos/perfil-estilo-contemporaneo

Estilo de Decoração Clássica

Muitos são os estilos e tendências que tornam o Design de Interiores tão rico e vasto, proporcionando a realização dos mais inesperados projetos de interiores. Vivemos um tempo de grande valorização da área. Conceitos surgem sempre que necessitamos obter soluções para realizar os mais variados gostos dos clientes e, diante de tantas expectativas sobre os materiais e tendências que se renovam a cada ano, novos estilos sempre nascerão. Todas essas manifestações de conceitos tão variados remetem-nos a entender o real valor do Estilo Clássico, um estilo que é atemporal e que possui nobreza, conforto, funcionalidade, beleza, elegância e requinte, atributos tão almejados por todos os estilos.
O verdadeiro Estilo Clássico, algumas vezes confundido com o Estilo Rococó, iniciou na Antiguidade Clássica Greco-Romana, resistiu ao tempo, influenciou o movimento renascentista europeu no início da Idade Moderna, e, teve seu ápice por toda a Europa em meados do século XVIII até meados do século XIX, por meio do movimento cultural Neoclassicismo, que teve suas bases no Iluminismo e no interesse pela cultura da Antiguidade Clássica, defendendo princípios de moderação e equilíbrio, reagindo contra os exageros decorativistas e dramáticos do Barroco e do Rococó.
Por ser um estilo mais depurado, ao contrário do Rococó, que é mais rebuscado, as suas linhas são mais suaves e as curvas simétricas. Assim dão sobriedade na decoração. Os contornos são exatos e há harmonia no colorido, sem perder a expressão de suntuosidade e nobreza.
Essas características marcantes tornam o Estilo Clássico sempre atual, em quase todos os tipos de ambientes. As cores predominantes são azul-marinho, verde-esmeralda, bordô e preto que, combinados com composições douradas ou prateadas, cor de ferrugem e cor-de-rosa bebê, transmitem a leveza necessária para o estilo. Trazem para o contexto dos dias atuais as diversas tonalidades de castanho, tons bege, cru e branco que também fazem parte da paleta de cores do estilo, proporcionando muita sofisticação e requinte ao ambiente. Os materiais são nobres e os mobiliários antigos de qualidade.

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A novidade hoje são as réplicas, mas é sempre bom lembrar de que o original é o mais valorizado. Lustres de cristal, abajures entalhados, tapeçaria rica em detalhes, cortinas mais rebuscadas em seda, veludo ou brocado, obras de arte como quadros e esculturas, peças em cristais e porcelana, ornamentadas em prata ou douradas, espelhos com molduras imponentes completam com muito charme a decoração.

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O bom gosto e a tradição definem bem esse estilo. Um projeto no Estilo Clássico quando bem elaborado agrada praticamente a todos. Elegante e rico em detalhes sempre nos indicarão o caminho equilibrado e harmônico que o design e a decoração de interiores devem seguir, avançando para os tempos modernos, mas sempre valorizando o lado humano das coisas.

Por Alexandre Ferraz Bello – Designer de Interiores – Design.in (Texto extraído da Revista Élégant para a coluna Decoração – ano 2010 pág.33)

Fonte: http://interioresdesignin.wordpress.com/2010/10/07/revista-elegant-grupo-beto-ferreira-a-decoracao-no-estilo-classico/

Atualmente é possível encontrar o estilo clássico mesclado com o moderno e o contemporâneo criando o estilo clássico moderno ou contemporâneo de decoração. Abaixo ficam algumas imagens de ambientes deste tipo:

ImagemImagem: http://marcoscesarinteriores.com.br/wp-content/uploads/2008/07/Estilo-Classico-moderno-1.jpeg

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Imagem: http://marcoscesarinteriores.com.br/wp-content/uploads/2008/07/Estilo-Classico-moderno-2.jpeg

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Imagem: http://marcoscesarinteriores.com.br/wp-content/uploads/2008/07/Estilo-classico-moderno-5.jpg